4.4.10

2 Apr 2010: Coimbra, Motim na prisão de Coimbra


"No Estabelecimento Prisional de Coimbra vive-se um motim desde as 10:00. Os reclusos protestam pela qualidade da alimentação e alegada falta de cuidados médicos, disse uma fonte à Lusa. À TVI, outra fonte refere um motivo diferente para a revolta: o facto de um dos presos com autorização para uma saída precária nesta Páscoa ter sido impedido em cima da hora de a gozar.No pavilhão concentraram-se 200 reclusos. Situação está sob controlo, garante Ministério da Justiça. Segundo avançam a TVI e o Diário IOL, desde a manhã que os guardas estão com problemas para controlar os presos e espera-se pela chegada da polícia de intervenção. Já há registo de guardas apedrejados. À porta da prisão estão três dezenas de familiares de reclusos que, devido ao motim, não podem fazer visitas. À Lusa, fontes prisionais disseram que os reclusos recusaram entrar nas celas após o almoço em protesto pela qualidade da alimentação e alegada falta de cuidados médicos. Fonte do Ministério da Justiça confirmou à agência Lusa que "alguns indivíduos recusaram-se a entrar nas celas depois do almoço, mas a situação está sob controlo". Fonte prisional disse à Lusa que uma equipa do corpo de intervenção dos Serviços Prisionais, composta por 18 elementos, saiu de Lisboa em direcção ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, o que não foi confirmado pela fonte oficial do Ministério da Justiça.
Uma outra fonte prisional explicou que os reclusos protestam contra a falta de qualidade da alimentação e dos cuidados médicos que são prestados no Estabelecimento Prisional de Coimbra.
O caso já foi objecto de uma exposição à Provedoria de Justiça no passado, mas a situação não foi até agora alterada, acrescentou a mesma fonte."

Fonte: DN


Um dia após a revolta que envolveu cerca de cem reclusos no Estabelecimento Prisional de Coimbra por não ter sido autorizada a saída precária de um preso, vários familiares garantiram que houve agressões no interior da cadeia. Ontem de manhã, uma jovem de 21 anos, do Porto, disse que o seu namorado "foi agredido até chegar à cela com cacetadas, murros e pontapés por guardas encapuzados". As visitas, canceladas na sexta- -feira, foram retomadas ontem, mas nem todos terão conseguido ver os familiares. "Não pude estar com ele porque foi colocado de castigo, mas contou-me por telefone que tem os olhos, as costelas e os braços todos negros", disse a jovem à Lusa, relatando ainda que "foram muitos presos para o castigo e outros transferidos da cadeia". Segundo a rapariga, o namorado e outros detidos que "não tiveram tempo de entrar na cela" quando estas fecharam foram os que sofreram as alegadas agressões.

"ter havido agressões e reclusos transferidos"
"depois da intervenção do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais, houve agressões, com reclusos maltratados e de castigo"

A "péssima alimentação" e as regras apertadas na entrada de comida naquele estabelecimento prisional foram outras das queixas apresentadas pelos familiares. "O meu companheiro tem muitas vezes que só come a sopa", disse uma mulher de 44 anos, natural de Vila Praia de Âncora, lamentando ainda que os guardas usem as mesmas luvas para "inspeccionar os sapatos e a comida que levamos".

Outra fonte prisional disse que a ementa tem motivado críticas dos reclusos, que contestam a falta de qualidade e de variedade dos produtos. "Nas últimas semanas tem sido vários dias a comer ovos com salsichas", acrescentou.

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"O meu filho está todo partido e por isso é que não me deixam vê-lo", reagia, exaltada, Margarida Santana, ao ser-lhe negada ontem a entrada no Estabelecimento Prisional de Coimbra (EPC) para a visita, um dia depois do motim que envolveu mais de uma centena de presos. Considerado um elemento com papel preponderante na revolta de sexta-feira, o filho, de 25 anos, era um dos reclusos que estava ontem de castigo numa cela disciplinar, sem direito a visitas.

A família queixa-se de que foi "espancado com cacetetes e a pontapé" por "guardas encapuzados" na sequência da revolta desencadeada pela recusa de uma saída precária a um recluso que cumpria uma sanção disciplinar.

"Havia muitos feridos e muito sangue pelo chão", referia outra mulher depois de visitar um familiar. "Quem pedia comida levava porrada", acrescenta Fernanda, com base no relato que lhe foi feito pelo seu irmão que está na Ala E, onde ocorreram os incidentes. "A confusão começou às 10h00 e só terminou às 22h00", conta Fernanda, ao referir que nem todos os 200 presos da Ala E estiveram envolvidos no motim.

A revolta de sexta--feira envolveu mais de cem presos que à hora de almoço se recusaram a entrar nas celas, solidários com um recluso que viu recusada uma saída precária.

ATIRAR PEDRAS

Familiares de reclusos relataram ontem que os presos arrancaram pedras da calçada e atiraram às torres de vigilância, partindo os vidros. Não atingiram os guardas.

do C D M

Correio da Manha 03.04.

Expresso

IOL Diario (+ video)

1.4.10

01 Abril 2010 Leiria: Capturados dois foragidos

A Polícia Judiciária de Aveiro recapturou esta quarta-feira dois dos seis indivíduos que tinham fugido, no dia 28 de Fevereiro, do Estabelecimento Prisional de Leiria. Os dois foragidos têm 22 e 23 anos e cumpriam penas de prisão de sete anos e oito meses e de oito anos e oito meses por roubos e furtos qualificados. Foi ainda identificada a mulher que terá sido cúmplice na fuga.

Fonte: C D M

01 Abril 2010: Montijo, Polícia trava Fuga da prisão do Montijo

Dois homens foram presos ontem de madrugada pela PSP do Montijo, perto da cadeia da cidade, por estarem a preparar a fuga do irmão de um deles do estabelecimento prisional, em conjunto com mais seis ou sete homens que com este partilhavam cela. O grupo de reclusos estava todo em prisão preventiva, por crimes de roubo à mão armada, e um deles de violação. Na cela havia vários lençóis rasgados e atados entre si – que seriam usados para descerem para o pátio –, uma lâmina de serra para cortar ferro, um alicate e um telemóvel. Pelas 03h40 de ontem, foram os guardas-prisionais a detectar movimentações estranhas na cadeia e a alertar a PSP. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram um homem a atirar uma corda com 15 metros de comprimento para dentro do recinto e duas viaturas estacionadas perto. Um dos carros estava vazio e com as portas abertas, à espera dos evadidos. Detidos dois homens, e abortada a fuga, PSP e Guarda Prisional apreenderam vários utensílios que serviriam para cortar as grades.

Fonte: C D M

01 Abril 2010, Sul do Tejo: Passageiro sem bilhete agride fiscais

Um passageiro que viajava no Metro Sul do Tejo, em Almada, ontem de manhã, agrediu quatro fiscais quando estes lhe pediram o bilhete de transporte, que não possuía, tendo fugido de seguida. Nenhum dos quatro ficou ferido. O agressor foi identificado pela PSP. O incidente ocorreu na Cova da Piedade, em Almada, cerca das 7h50. O homem foi abordado pelos fiscais, mas como viajava sem bilhete reagiu com violência, agredindo os quatro, e fugiu. Foi perseguido e acabou rodeado pelos fiscais. Mas os amigos, um grupo de seis, segundo fontes policiais, vieram em seu auxílio. A PSP foi chamada ao local e acabou por identificar o agressor. Desde que o primeiro troço foi inaugurado, em 2007, têm sido frequentes as notícias de assaltos e de violência no Metro Sul do Tejo.

Fonte: C D M