23.1.10

.Sintra: Dois cocktails molotov destroem carro particular de chefe de ala da cadeia do Linhó


Dois cocktails molotov foram atirados, ontem de madrugada, contra o carro particular do chefe de uma das alas do Estabelecimento Prisional do Linhó (EPL), Sintra, destruindo a viatura. No ataque foram arremessados pelo menos mais cinco cocktails molotov, que destruíram outros dois veículos e causaram danos no portão de uma casa.

Os ataques ocorreram pouco depois da 01h00 de ontem, e surgem no meio de uma vaga de protestos dos reclusos do EPL contra a direcção da cadeia. Desconhecidos aproveitaram a escassa iluminação do bairro onde moram guardas do EPL e usaram garrafas de plástico cheias de combustível e com pavios de pano. O primeiro alvo terá sido o Opel Corsa do chefe de uma das alas prisionais do EPL.

Dois cocktails molotov foram arremessados contra o vidro frontal da viatura, que explodiu. Seguiu-se a destruição, pelo mesmo método, de um Lancia Y10, propriedade de um guarda da cadeia de Monsanto ali residente. O último carro destruído, um Fiat Punto, pertence ao mesmo dono e foi alvo do arremesso de mais um engenho explosivo. As três explosões resultantes do atentado causaram ainda danos no portão de uma residência.A Polícia Judiciária investiga os crimes de ontem de madrugada.

PORMENORES

TRANSFERÊNCIAS

Desde que começaram os protestos na cadeia do Linhó, oito reclusos já saíram deste estabelecimento prisional. Três estão em Paços de Ferreira e os outros cinco na cadeia de Monsanto, em Lisboa.

MORTE NA CADEIA

A 16 de Janeiro, um recluso do Linhó apareceu morto na cela, em circunstâncias que permanecem por explicar. A revolta na cadeia começou nesse momento.

NOVE MESES ISOLADO

O recluso morto esteve nove meses isolado da população prisional, e quando saiu da ‘solitária’, tinha mais 30 quilos.

Fonte: Correio da Manhã

18.01.10- Protestos e repressão na prisão do Linhó

Protestos e repressão na prisão do Linhó

Nos últimos dias, cerca de 400 reclusos do estabelecimento prisional do Linhó (Sintra) iniciaram uma greve de fome, assim como outras formas de protesto, contra a degradação do ambiente vivido nesta prisão, que teve o seu clímax em vários espancamentos de presos e na “estranha” morte de um preso no dia 16 de Janeiro.

Na noite de 18 de Janeiro, o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais entrou na prisão do Linhó para atacar as greves de fome e ao trabalho apoiadas e praticadas de forma generalizada pelos reclusos, tendo usado a força de forma intimidatória e recolhido cerca de um dezena de reclusos, todos ou quase todos negros, para os transferirem para a mal afamada cadeia de Monsanto.

A título informativo e de denúncia, reproduzem-se aqui alguns ofícios publicados no site da ACED sobre estes acontecimentos.

(http://iscte.pt/~apad/ACED/ficheiros/observatorio.html#oficios)

fonte: pt.indymedia.org

12 Janeiro 2010 Porto: Carro da GNR furtado

Um carro descaracterizado da GNR de Guimarães foi furtado ontem (11 janeiro) nas imediações da PJ do Porto. O militar estava no edifício da Polícia Judiciária a efectuar escutas telefónicas.

fonte: correio da manhã